
As baratas estão entre os insetos mais primitivos e remontam ao Carbonífero, 280 milhões de anos atrás. Estas pragas são onívoras e comem , para sobreviver, qualquer coisa de valor nutritivo, incluindo sabão e cola. Existem apenas duas espécies de baratas domésticas, que exigem alimentação, água e abrigo interno fornecido pelos seres humanos. São a barata-germânica e a barata de faixa marrom, sendo a barata-germânica muito mais comum em estabelecimentos comerciais.
Outras espécies de pragas são peridomésticas, o que significa que se encontram naturalmente ao ar livre e não exigem o habitat humano para sobreviver. No entanto, elas aproveitarão e infestarão o perímetro circundante de edificações em ambientes urbanos. Isso vale para as baratas americana, australiana, oriental, da faixa marrom, germânica e de jardim.
Um exemplo disto é a Blatella germânica, a qual é denominada de barata pequena, barata alemãzinha, barata alemã, francesinha, paulistinha ou mesmo de barata marron. Tratam-se de baratas de pequeno tamanho, altamente prolíficas. Como ninfas chegam a medir um milímetro. Seus lugares preferidos para se abrigarem são acanhados e geralmente passam despercebidos aos nossos olhos, como por exemplo, azulejos quebrados, batentes de portas, armários e prateleiras de madeira, vãos e cavidades em geral (conduítes elétricos), motores de equipamentos de cozinha, atrás e debaixo de pias e balcões, etc, diferentemente da P.americana, a B.germânica carrega a ooteca até que esteja madura, depositando-a em um lugar abrigado próximo de uma fonte de alimento